Por Riquieli Capitani
Da Página do MST
A 2ª Jornada Nacional da Juventude Sem Terra envolveu 2.460 jovens de 17 colégios estaduais de assentamentos no Paraná, entre 8 e 10 de agosto.
Participaram jovens do Ensino Médio e, em algumas localidades, além de jovens desligados da escola.
As atividades buscaram aprofundar, integrar e fortalecer a organicidade da juventude, desde a luta pela educação de qualidade até a campanha contra o fechamento das escolas do campo.
Foram realizadas também vivências culturais e esportivas, possibilitando uma formação humana em sua dimensão integral.
Para Alessandro Santo Mariano, do Setor de Educação, o destaque da jornada foi a "grande ânsia" dos jovens em contribuir na luta do MST.
“A jornada culminou na ânsia dos jovens em se organizar e a vontade do Movimento em contribuir na formação. Esses jovens buscam por meio da luta garantir melhores condições de vida”, afirma.
Dentre as programações por locais, aconteceram atividades com palestrantes que discutiram com a juventude questões como renda e alternativas de produção no campo, as preocupações, anseios e alternativas de organização local dos jovens.
Marcha da Juventude
Entre 5 a 10 de agosto, jovens de diversas entidades e movimentos sociais se reuniram em Laranjeiras do Sul, no Centro- Oeste do Paraná, para debater as principais problemáticas e desafios do jovem do campo
Entre os temais mais importantes, estão educação pública, gratuita e de qualidade, a democratização de espaços e meios culturais no campo e a auto- sustentação da juventude.
O encerramento do encontro foi marcado pela realização da Marcha da Juventude, com a realização de audiências no Núcleo de Educação, Banco do Brasil, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e prefeitura.
O ato teve a participação de aproximadamente 500 jovens.
